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terça-feira, 21 de agosto de 2012

(1_BIO_LIC_NA_ANA_PAULA_CHUPROSKI) Articulação Temporomandibular


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A articulação temporomandibular (ATM) é uma articulação complexa do ponto de vista anatômico e funcional. É encontrada em ambos os lados do crânio e constitui a ligação móvel entre o osso temporal e a mandíbula (TORTORA, 2000).
É uma articulação dupla do tipo sinovial gínglimo, composta especialmente pelo côndilo mandibular, parte móvel, que se desloca pela superfície articular (tubérculo articular e fossa mandibular) do osso temporal, sua parte fixa. Participam desta articulação ainda o disco articular, a membrana sinovial, a cápsula articular e ligamentos.
A superfície articular do osso temporal é formada pela fossa mandibular (área posterior côncava, onde o côndilo deve permanecer) e pela eminência articular. Estas estruturas são revestidas por tecido conjuntivo fibroso e entre o osso temporal e o côndilo mandibular está interposto um disco articular. O disco articular é uma estrutura responsável por distribuir a pressão. A cápsula articular é uma membrana conectiva que circunda a articulação e liga-se às faces articulares da fossa mandibular e ao colo da cabeça da mandíbula. A superfície interna da cápsula é revestida por uma delgada membrana sinovial, responsável pela produção do líquido sinovial, que lubrifica a articulação.
A ATM possui ligamentos para proteger e reforçar as estruturas, pois são constituídos de tecido cartilaginoso, que não se esticam e limitam a amplitude dos movimentos articulares, evitando o deslocamento do côndilo para fora da eminência articular. São eles: ligamento temporomandibular ou ligamento lateral, ligamento estilomandibular e ligamento esfenomandibular (MADEIRA, 1998).
Os músculos que atuam na ATM realizam elevação (masseter, temporal, pterigóideo medial), abaixamento (pterigóideo lateral e músculos supra e infra-hióideos); protrusão (pterigóideo lateral), retração (temporal e masseter), lateralidade (temporal, pterigóideos e masseter) (MILLÉO, 2011).



Link para vídeo sobre anatomia da articulação temporomandibular (ATM)

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MADEIRA, M.C. Anatomia da Face : Bases Anátomo-Funcionais para a prática Odontológica. São Paulo, Sarvier, 1998.
MILLÉO, J. Manual teórico-prático de anatomia humana. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2011.

TORTORA, G.J. O Corpo Humano : fundamentos de anatomia e fisiologia. Porto Alegre: Artmed, 2000.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

(1_BIO_LIC_NB_KAROLINE_FELÍCIO) Bruxismo

   Bruxismo é um distúrbio de sono que atinge milhares de pessoas. Ele é caracterizado pelo apertar dos dentes, em que as forças sobre a musculatura mastigatória são excessivas produzindo dor de cabeça, danos gengivais, dor disfuncional muscular da articulação temporomandibular, entre outras. Esse problema causa muito desconforto principalmente no abrimento da boca e na mastigação. A seguir vocês poderão observar em um vídeo como nossa articulação temporomandibular funciona quando temos esse distúrbio e qual a solução para combatê-lo e manter uma articulação mais saudável e funcional.



Disponível em < http://www.youtube.com/watch?v=nYNmpFSxf1I > acesso em: 16/08/2012


(1_BIO_LIC_NA_LORIANE_MARCELA) Articulação do joelho

A articulação do joelho é a maior e mais completa articulação do corpo. É uma articulação sinovial, isto é, que contém um espaço, denominado cavidade articular, entre ossos em articulação (articulantes). A articulação do joelho é formada basicamente por três ossos: o fêmur, a tíbia e a patela, os quais estão unidos por meio da cápsula articular, dos ligamentos e dos músculos da coxa e da panturrilha.
Algumas características estruturais:
  1. A cápsula articular do joelho é reforçada por tendões musculares que circundam a articulação.
  2. O ligamento da patela estende- se da patela à tíbia e reforça a face anterior da articulação.
  3. O ligamento poplíteo oblíquo reforça a face posterior da articulação.
  4. O ligamento poplíteo arqueado reforça a parte lateral inferior da face posterior da articulação.
  5. O ligamento colateral tibial reforça a face medial da articulação.
  6. O ligamento colateral fibular reforça a face lateral da articulação.
  7. O ligamento cruzado anterior (LCA) estende- se posterior e lateralmente da tíbia ao fêmur. O LCA é distendido ou rompido em cerca de 70% de todas as lesões graves do joelho.
  8. O ligamento cruzado posterior (LCP) estende- se anterior e medialmente da tíbia ao fêmur. O LCA e o LCP limitam o movimento anterior e posterior do fêmur e mantêm o alinhamento do fêmur com a tíbia.
  9. Os meniscos articulares, discos de fibrocartilagem entre os côndilos tibiais e femorais, ajudam a compensar as formas irregulares dos ossos articulantes. Os dois meniscos da articulação do joelho são o menisco medial, uma peça semicircular de fibrocartilagem na região medial do joelho, e o menisco lateral, uma peça quase circular de fibrocartilagem na região lateral do joelho.
  10. As bolsas sinoviais, estruturas saculares cheias de líquido, auxiliam a reduzir o atrito.
Vista anterior das estruturas articulares do joelho




Vista posterior das estruturas articulares do joelho



Vídeo demonstrativo da articulação:





Disponível em < www.institutocohen.com.br/categoria.php?id=3 >, acesso em 15/08/2012.
Disponível em < http://www.youtube.com/watch?v=rRVAjHJxmX8&feature=related >, acesso em 15/08/2012.
Disponível em < http://www.auladeanatomia.com/artrologia/artjoelho.htm>, acesso em 16/08/2012.
TORTORA, Gerard J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.