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Todos
nós sabemos que no nosso organismo existem
células com a capacidade de auto replicação, são as chamadas
células-tronco que dividem-se até o final da vida do organismo, replicando
cópias idênticas de si mesmas, estas possuem um grande potencial de
proliferação e diferenciação. Por diferenciarem-se em vários tecidos, os
estudos com células-tronco representam uma grande inovação terapêutica, pois
estas células podem ser usadas para reparar tecidos danificados e resolver
problemas de saúde em quadros considerados irreversíveis.
Segundo
o site http://www.24horasnews.com.br
“diante de todos os estudos realizados com células-tronco, recentemente uma empresa de biotecnologia da Califórnia anunciou que suas
células-tronco humanas restauraram a memória de roedores criados para ter uma
condição semelhante ao mal de Alzheimer – a primeira evidência de que
células-tronco neurais podem melhorar a memória”.
ResponderExcluir1_BIO_LIC_NA_ANA_PAULA_CHUPROSKI
Segundo a Organização Mundial de Saúde, 17 a 24 milhões de pessoas no mundo, já apresentaram a doença de Alzheimer, sendo que este número pode chegar a 34 milhões de pessoas em 2025. A doença de Alzheimer caracteriza-se por intensa perda neuronal especialmente nas regiões cerebrais responsáveis por funções cognitivas. Uma das hipóteses para a fisiopatologia da Doença de Alzheimer é uma complexa série de eventos induzida por excesso de substância amilóide que resulta em apoptose celular dos neurônios (SILVA, 2011).
Segundo Alberts et al (2004), as células-tronco são responsáveis pela regeneração de diferentes tecidos. Células-tronco neurais persistem em poucas regiões do cérebro de mamíferos adultos. Experimentos com modelos animais têm demonstrado que células-tronco neurais adultas quando implantadas no encéfalo lesionado podem gerar novos neurônios e células da glia. Apesar das evidências otimistas em relação à utilização de tais células para regeneração de tecidos, questões técnicas e também éticas precisam ser resolvidas.
Referências Bibliográficas:
ALBERTS, B.; JOHSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SILVA, L.M. Estresse oxidativo: Estudo comparativo de granulócitos humanos de doadores com doença de Alzheimer e durante o processo de envelhecimento, estimulados ou não com adrenalina. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais, 2011.